quarta-feira, 28 de janeiro de 2009

Vamos conceber um bebé à medida?

http://www.bionetonline.org/portugues/content/babygame.htm

A 5ª sinfonia da Genética



" Suponha que numa família o pai é sifilítico e a mãe tuberculosa. Dos quatro filhos o primeiro é cego, o segundo nasceu morto, o terceiro é surdo-mudo e o quarto é tuberculoso."
A mãe está gravida do quinto filho.

Adaptado de "Clarke, R., 1989. O homem mutante. Venda Nova: Bertrand Editora"



Sabendo que poderias transmitir uma doença ao teu filho, o que farias?

O fim da doença...

A manipulação genética tem vindo a evoluir ate aos dias de hoje, conseguindo assim melhorar a vida do Homem.

Se um indivíduo tiver uma doença genética, a manipulação genética através do diagnóstico pré-implantatório evita que a doença passe dos progenitores para os descendentes, contudo existem pessoas que são impedidas de se reproduzirem por possuírem uma dessas doenças.


Será que com o avanço da Genética, seria ético, pôr fim a uma vida Humana só para erradicar uma doença?

Crianças doadoras de "partes e produtos humanos"?

Alguns casais com filhos que sofriam de doenças sanguíneas graves, recorreram à Fertilização in vitro para seleccionar os embriões "à medida".

Deste modo, puderem ter um segundo filho que foi depois doador compatível de sangue ou de medula óssea do irmão ou da irmã.

Nestes casos, não só a segunda criança é saudável como também pode ajudar o irmão ou irmã a curar-se.




Será correcto ter um filho apenas com intuito de salvar o irmão?

quinta-feira, 11 de dezembro de 2008

Técnicas que evitam a transmissão de doenças genéticas

Uma nova técnica de detecção in vitro permitirá aos pais aumentar as hipóteses de ter um bebe saudável, livre de doenças genéticas familiares, segundo um trabalho desenvolvido por cientistas britânicos.

Esta técnica representa uma revolução na busca de "impressões digitais" embrionárias de doenças causadas por falhas em um único gene. Este procedimento chamado diagnóstico genético pré-implantacional, possibilita o acompanhamento de embriões criados por fertilização in vitro.

Até agora os médicos em laboratório só eram capazes de reconhecer condições onde havia uma mutação muito clara e conhecida em um único gene. Em doenças que só afectavam o sexo
masculino e não o feminino. Os médicos tinham que eliminar os primeiros embriões, o que os reduzia a metade para implante no útero, diminuindo as hipóteses de uma gravidez bem sucedida.

O novo teste possibilita a testagem dos pais e de eventuais filhos para identificar cerca de uma dúzia de marcadores de doenças. Uma célula é retirada do embrião e, então, ampliada um milhão de vezes para ver se carrega estes marcadores e, em caso afirmativo, se carrega duas cópias deles nos cromossomas.

A técnica, denominada haplotipagem genética pré-implantacional, desenvolve a ferramenta de diagnóstico anterior, tornando-a mais precisa e permitindo que mais embriões estejam disponíveis para o implante.

Já é conhecida uma série de marcadores para fibrose cística, uma condição dermatológica denominada epidermolysis bullosa, uma doença que causa perda muscular denominada distrofia miotônica, e a síndrome Prader-Willi, caracterizada por baixa estatura, retardamento mental, musculatura flácida e a ingestão compulsiva de alimentos.


E quem tem acesso a essa técnica? Qualquer um, ou apenas quem tem dinheiro? Não estará o avanço da tecnologia a aumentar ainda mais a diferença entre ricos e pobres?

quarta-feira, 15 de outubro de 2008

Eugenia às avessas...



Os Estados Unidos têm registado casos de eugenia às avessas.

Casais com deficiências físicas procuram clínicas de reprodução assistida para gerar crianças com os mesmos problemas de saúde que eles.
Médicos americanos dizem que se utilizam as técnicas de selecção genética (desenvolvidas justamente para evitar doenças) para escolher embriões com genes defeituosos, associados, por exemplo, à surdez e ao nanismo.


Um artigo de uma revista especializada “Fertility and Sterility” diz que 3% dos casais que se submetem a procedimentos de reprodução assistida nos EUA querem gerar filhos com deficiências físicas.

O artigo faz uma revisão da técnica de diagnóstico pré-implantação, um procedimento no qual embriões são concebidos em proveta e o seu DNA é analisado antes da implantação no útero. Com este método os embriões portadores de falhas genéticas, como por exemplo, a fibrose cística ou a doença de Huntington, podem ser excluídos.

Porém descobriu-se que 3% dos casais que procuram o procedimento escolhem os embriões com falhas.
Médico americano diz que esses pais não vêem certas condições como deficiência, mas sim como um caminho para entrar numa rica cultura e compartilhar experiências.




Não será um puro acto de egoísmo gerar um filho intencionalmente com uma deficiência?

sábado, 4 de outubro de 2008

Sim ou Nao ?!



Encontrámos este vídeo sobre a manipulação genética, e como estamos a tratar desse tema achámos interessante mostrar-vos e gostaríamos que dessem a vossa opinião em resposta às questões:


- Será moral ?


- Será ético ?


- Estaremos a destruir a vida como a conhecemos ?


- Até que ponto estaremos nós dispostos a aceitar a genética ?




Opinião do grupo! Achamos que a manipulação genética humana não é moral nem ética, pois é um desrespeito para com os valores da vida, existindo variados tipos de métodos para a criação de seres humanos.
Para nós a manipulação genética está apropriada para animais e plantas e não para o ser humano, pois ninguém é igual e a vida é a nascença de um ser único
.



Ficamos á espera dos vossos comentários!