Casais com deficiências físicas procuram clínicas de reprodução assistida para gerar crianças com os mesmos problemas de saúde que eles.
Um artigo de uma revista especializada “Fertility and Sterility” diz que 3% dos casais que se submetem a procedimentos de reprodução assistida nos EUA querem gerar filhos com deficiências físicas.
O artigo faz uma revisão da técnica de diagnóstico pré-implantação, um procedimento no qual embriões são concebidos em proveta e o seu DNA é analisado antes da implantação no útero. Com este método os embriões portadores de falhas genéticas, como por exemplo, a fibrose cística ou a doença de Huntington, podem ser excluídos.
Porém descobriu-se que 3% dos casais que procuram o procedimento escolhem os embriões com falhas.
Não será um puro acto de egoísmo gerar um filho intencionalmente com uma deficiência?