Esta técnica representa uma revolução na busca de "impressões digitais" embrionárias de doenças causadas por falhas em um único gene. Este procedimento chamado diagnóstico genético pré-implantacional, possibilita o acompanhamento de embriões criados por fertilização in vitro.
Até agora os médicos em laboratório só eram capazes de reconhecer condições onde havia uma mutação muito clara e conhecida em um único gene. Em doenças que só afectavam o sexo masculino e não o feminino. Os médicos tinham que eliminar os primeiros embriões, o que os reduzia a metade para implante no útero, diminuindo as hipóteses de uma gravidez bem sucedida.
O novo teste possibilita a testagem dos pais e de eventuais filhos para identificar cerca de uma dúzia de marcadores de doenças. Uma célula é retirada do embrião e, então, ampliada um milhão de vezes para ver se carrega estes marcadores e, em caso afirmativo, se carrega duas cópias deles nos cromossomas.
A técnica, denominada haplotipagem genética pré-implantacional, desenvolve a ferramenta de diagnóstico anterior, tornando-a mais precisa e permitindo que mais embriões estejam disponíveis para o implante.
Já é conhecida uma série de marcadores para fibrose cística, uma condição dermatológica denominada epidermolysis bullosa, uma doença que causa perda muscular denominada distrofia miotônica, e a síndrome Prader-Willi, caracterizada por baixa estatura, retardamento mental, musculatura flácida e a ingestão compulsiva de alimentos.
E quem tem acesso a essa técnica? Qualquer um, ou apenas quem tem dinheiro? Não estará o avanço da tecnologia a aumentar ainda mais a diferença entre ricos e pobres?
2 comentários:
Como vocês, também acho bem. Se com isso se pode evitar deficiências perigosas, é de aproveitar!
Rita
E quem tem acesso a essa técnica? Qualquer um, ou apenas quem tem dinheito? Não estará o avanço da tecnologia aplicada à saúde a aumentar ainda mais o fosso entre ricos e pobres?
Teresa H.
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